quarta-feira, 6 de outubro de 2010

dizer...

     Diante das muitas vontades que acomentem o meu ser nos últimos dias, uma em especial tem me causado verdadeiro comichão: escrever. Várias idéias como sempre surgem nesta cabecinha muito povoada que me cabe sobre o pescoço. Para variar, quase nunca as anoto e elas acabam por se perder. Tudo bem que eu escrevo para mim mesma, tá certo (rs), mas não importa - escrever é mesmo muito bom. Exercita o cérebro, nos faz lembrar de algumas aulas de português (mesmo que estejamos pondo o rigor da gramática em segundo plano), treina nossa capacidade de expor idéias e ainda estimula nosso precioso vocabulário.Existem muitos outros porquês para justificar o dizer - é claro - mas nada melhor do que a vontade de se expor. Expor a si mesmo, aos pensamentos, ao ideário que nos ronda e, na melhor das hipóteses, dizer sentimento.
     Dizer o que se sente, o que engole a alma, falar do que nos transborda...Coisa boa - e rara - é essa tal sensibilidade. É um plus, um charme e, antes de mais nada, um dom. Ser sensível é trabalhoso, intenso e cheio de variáveis. A sensibilidade é algo difícil de domar e se parece com bicho selvagem que ora está quieto, ora na batalha natural de sua espécie. O mundo tende a ser globalizado até no que diz respeito às emoções e a modernidade, a pressa, a falta de fronteiras e as exigências que são tantas tramam contra e esmagam a voz da sensibilidade, elitizando essa característica especial e tão natural do povo de nossas terras...


     Bem, meu horário de almoço acabou e eu devo voltar as obrigações. Mas fico feliz por ter registrado parte do que me invade e deixo a outra parte para logo mais...

     Fica o registro de que vale a pena ser, viver, pensar, agir, amar, trabalhar, cuidar, enfim, se expressar sensivelmente e dizer isso em alto e bom som.
EXERÇA SUA  SENSIBILIDADE!

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